Uma imensa quantidade de pneus imprestáveis para circular e já sem condições de reforma é recolhida diariamente em todo o país. Para ter ideia do crescimento do setor de reciclagem de pneus, em 2004 esses pontos de coleta eram 85. O processo de recolhimento e reciclagem de pneus no Brasil começou em 1999 pelos próprios fabricantes, a partir do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis.

Desde então, quase três milhões de toneladas de inservíveis já foram coletados e devidamente reciclados. Depois de sua vida útil, os pneus são encaminhados para empresas que fazem a separação da borracha, tiras de aço e tecido que os compõem. Tudo é reaproveitado.

A borracha, o principal componente,  é moída para depois transformar-se em tapetes de automóveis, solas de sapato, pisos industriais e para quadras esportivas, materiais de vedação e até dutos pluviais. Também pode ser adicionada ao asfalto para recapear ruas e rodovias.

Entretanto, a maior parte da borracha dos pneus vai parar nos fornos das indústrias de cimento, já que é um ótimo combustível alternativo. Essa queima é feita com todos os cuidados ambientais exigidos pelo Ibama, como a utilização de filtros de retenção dos resíduos gerados.

Com todos esses resultados, a indústria de pneus está conseguindo se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que exige que os fabricantes de todos os setores sejam responsáveis pelo destino final de seus produtos depois de consumidos. Que sirva de exemplo.

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